Isaias Holowate


UMA REFLEXÃO SOBRE A PESQUISA-AÇÃO: A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO
  

Introdução
A ideia de se ensinar conceitos históricos através da discussão e reflexão com base na série de hq Os 300 de Esparta, originou-se de um projeto criado durante a atuação no subprojeto de História PIBID/UEPG 2014-2015 que buscava discutir a temporalidade histórica através do ensino com base em hqs da DC Comics.

O projeto apresentado no PIBID tratava-se de uma pesquisa-ação que partia do pressuposto que o processo da aprendizagem é um ato cultural, ocorrendo a partir da interação do indivíduo com o meio. Para tornar mais aprazível o processo de aprendizagem, buscava-se estimular o interesse do aluno pela leitura e escrita, possibilitando com isso uma melhoria na capacidade de interpretação e compreensão dos textos, e, especialmente, de conceitos históricos.

“A pesquisa-ação é uma forma de investigação-ação que utiliza técnicas de pesquisa consagradas para informar a ação que se decide tomar para melhorar a prática”, e eu acrescentaria que as técnicas de pesquisa devem atender aos critérios comuns a outros tipos de pesquisa acadêmica (isto é, enfrentar a revisão pelos pares quanto a procedimentos, significância, originalidade, validade etc.” (TRIPP, 2005, p. 447)

A parte teórica do projeto foi iniciada em fevereiro e a ação em sala de aula estava prevista para junho de 2015, quando ocorreria a leitura e análise, em conjunto os alunos, de conceitos históricos observados nos hqs da DC Comics.

Porém, foi em meados de 2015, logo após o massacre de professores no centro cívico, a educação brasileira começou a passar por uma nova série de ameaças, o que incluía a possibilidade de corte e até extinção do PIBID. Por consequência disso, e tendo em vista a necessidade de atuação principalmente nas ruas dos integrantes do PIBID, a parte prática do projeto acabou sendo suspensa.

Um ano depois, após ter me graduado em Licenciatura em História, busquei aplicar o projeto junto aos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Educação Básica. Porém, tendo em vista e as necessidades observadas durante o diagnóstico do público a ser atingido, o projeto sofreu pequenas adaptações, passando a ser utilizada a série de quadrinhos Os 300 de Esparta, roteirizada por Frank Miller e publicada pela Dark Horse (BRITO, 2012, p. 46). Essa alteração ocorria porque o público-alvo iria trabalhar com a temática da História da Grécia Antiga e alguns alunos já possuíam algum contato com essa Graphic novel. A maior parte da turma, embora não houvesse tido esse contato, já havia assistido à adaptação do quadrinho Os 300 de Esparta para os cinemas, o que embora representasse mídias diferentes, se apresentava como um valioso ponto de ancoragem.    

A leitura e a Educação brasileira
Em 2015, eu iniciara o texto do projeto com a frase “A educação brasileira encontra-se em crise”. Em 2016, quando foi aplicado, a crise era não só algo inegável como também afetava o dia a dia em sala de aula. Hoje, em 2018 enquanto escrevo as reflexões sobre o projeto, as dificuldades se agigantaram ainda mais.

Além da falta de estrutura física das escolas, pouca valorização do docente e baixos salários, a crise foi acrescida com as intervenções do Estado em assuntos que dizem respeito apenas aos qualificados da educação. Ao mesmo tempo, a rígida normatização enrugada do ensino restringe em muito as possibilidades de atuação do professor em busca da melhoria da aprendizagem dos seus alunos, o que inclui, por exemplo, o fato de o professor de história ter mais ou menos 3 aulas para discutir cada processo com seus alunos, o que engessa em muito as possibilidades de ensino e dificulta o ensino.

Contudo, o projeto demandaria claramente mais de 3 aulas e para ser exato, sua aplicação requeria que não houvesse uma restrição no seu tempo. Assim, foi apenas após negociações e adaptações que o projeto pode ser aplicado.

Assim, após as observações feitas e ter notado que muitos alunos, ao entrar no Ensino Médio, apresentam sérias dificuldades tanto na leitura da abstração quanto na compreensão da temporalidade histórica como algo processual e em constante movimento, da qual um dos responsáveis é o ensino dos “acontecimentos”, que acaba engavetando os processos históricos em um tempo e espaço e dificulta ao aluno compreender as ligações complexas de mudanças e continuidades que apresentam os processos históricos.

A reflexão para a ação: A Pesquisa-ação
Tendo observado a necessidade de atuar, restava pensar em como se ancoraria a prática do projeto. Por pressuposto central pensava-se, que, assim como Freire (2000, p.67) escreveu que “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, também o processo educativo não se muda se não ocorrer alguma ação que busque promover a transformação. O ensino é uma via de mão dupla. Por um lado, ele envolve a ação do professor, mediando a aprendizagem, de forma a possibilitar ao aluno a interação com a cultura. Pelo outro, o processo de ensino envolve o conhecimento do aluno, tanto do contexto social, quanto da sua psique.

A aprendizagem é um ato cultural, baseado na interação do indivíduo com o meio. Na presença de condições adequadas de vida e de educação, as crianças desenvolvem, desde os primeiros anos de vida, atividades práticas, intelectuais, artísticas e iniciam a formação de ideias (MELLO, 2004).

Por isso, uma análise do processo de aprendizagem deve ser realizada a partir do estudo dos múltiplos fatores que lhe constituem. Assim, compreende-se que as multideterminações de ensino envolvem uma gama de fatores, que é preciso que seja analisada não apenas enquanto teoria, mas também durante a atuação e reflexão na prática em sala de aula (MEIRA, 2003).

O processo de análise e intervenção no ensino deve, na busca de proporcionar uma aproximação da leitura e da escrita com saberes que estão mais presentes no seu quotidiano, respeitar a zona de desenvolvimento próximo do aluno (VYGOTSKY, 2008), ou seja, estar próximo de outros elementos culturais já apreendidos pelo aluno de forma com que ele possa associar os conhecimentos e se apropriar dos conceitos. Tal era o caso dos quadrinhos escolhido, pois a série de hqs Os 300 de Esparta, cujo conteúdo é bastante conhecidos a partir da adaptação dessa forma de literatura para os cinemas poderia permitir interessantes considerações.

Vale lembrar que Os 300 de Esparta são uma releitura estadunidense sobre os acontecimentos de Termópilas, e, que, portanto, também dizem em muito, à respeito da cultura dos EUA na virada do século XX para o XXI. Assim, a discussão com base nos Hqs possibilitaria a compreensão de diversas camadas da história por parte dos alunos. A ênfase, sendo um estudo sobre a História Antiga, é a Grécia daquele período. Porém, a associação entre o passado e o presente estaria constantemente fazendo parte da discussão.

A escolha da pesquisa-ação como método envolvia assim, uma associação entre o desejo de aplicar um projeto já sonhado para tempos anteriores e a possibilidade de aplica-la em uma turma que apresentava essa necessidade. A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa participante engajada, se opondo à pesquisa tradicional que é considerada como “independente”, “não-participante” e “objetiva”. Ela envolve a análise sobre um determinado problema, a ação realizada com objetivo de solucioná-lo e a reflexão sobre os resultados da ação, possibilitando novas ações é um processo cíclico de transformação da aprendizagem. É, portanto uma forma de o educador, não só observar os problemas no ambiente educacional, mas principalmente, agir nele, de forma a buscar a melhoria do processo de ensino – aprendizagem.

Assim, o projeto de se ensinar com base nos Hq Os 300 de Esparta, que se baseava nos princípios da pesquisa-ação constituia-se de duas partes, estritamente ligadas entre si:

• Uma parte voltada para a pesquisa, que buscava compreender as dificuldades existentes entre alunos e professor durante o processo de aprendizado. Esse processo era constituído pela observação do contexto escolar, pelo estudo teórico de autores que analisaram o processo de ensino-aprendizagem, pela preparação da ação e pela reflexão sobre os resultados obtidos durante o processo de aplicação do projeto.

• Outra parte voltada para a ação, que consistia das atividades realizadas em sala de aula. Essas atividades consistiam de várias etapas. As 5 edições da revista foram estudadas e discutidas em sala de aula. Na sequência os grupos de alunos produziram um texto sobre a relação entre o conteúdo do hq e a História da Grécia antiga. No terceiro momento, os textos produzidos pelos alunos foram discutidos em sala de aula para apontar as descobertas e as possibilidades de cada pesquisa aprofundando assim, o conhecimento.

Pensar a Pesquisa-ação com Quadrinhos: A reflexão da ação
Tal como foi dito anteriormente, o projeto de pesquisa-ação compõe-se de um ciclo de diagnóstico-ação-reflexão que se retroalimenta. Portanto, não se deve apresentar resultados como resultados finais, mas sim, pensar a reflexão enquanto um processo que pode ser o motivo para mais ação. No caos do projeto, tendo sido aplicado em 2016, a reflexão envolve não apenas o estudo sobre o individual, mas também um pensamento sobre o coletivo e as possibilidades e questionamentos sobre a utilização e possíveis adaptações para o projeto.

Basta dizer, contudo, que o objetivo final da educação é a formação de um indivíduo autônomo e capaz de criticar satisfatoriamente o meio, o que demanda um processo demorado, e que depende da manutenção da atuação da sociedade de forma adequada junto ao indivíduo.

Enquanto professor, posso apontar que o acompanhamento do processo de formação integral do aluno enquanto futuro cidadão é lento e deveras dificultoso em virtude tanto da organização social quanto da estrutura educacional. No caso, após o lecionamento naquele ano, precisei me retirar em virtude das atividades acadêmicas do Mestrado. Assim, a reflexão tem por base as analises da aplicação durante esse período.  

O diagnóstico em sala de aula havia apontado para um problema: a dificuldade com que os alunos apreendiam na leitura a representação de conceitos históricos, como o tempo histórico, a processualidade e a História como não sendo uma verdade absoluta, mas sim enquanto uma contínua construção. Havia sido notado também, o quão difícil era, que um aluno realmente lesse um texto historiográfico, pois as dificuldades de leitura e o desinteresse afastavam e impediam a realização adequada da leitura.

Muitos alunos haviam tido problemas com leituras de textos relativamente grandes. A forma costumeiramente tentada por professores para estimular leitura, consistia na apresentação de clássicos da literatura nacional aos alunos. Porém, para um aluno que a leitura de uma única página é cansativa, a leitura de um livro, com centenas delas, estruturada no modelo de literatura do século XIX, era quase sempre, traumática.

Desde o primeiro momento na escola, pensava que ensino deveria ser entendido, como um processo de constante de estímulo à curiosidade do aluno, e não como um processo de constante disciplinarização e traumatização.

O projeto buscava o aperfeiçoamento da capacidade de leitura e escrita do aluno a partir da prática de leitura e escrita, através da introdução e aprofundamento de uma nova ferramenta de leitura ao aluno: as revistas de histórias em quadrinhos. A partir do estímulo à prática da leitura, pretende-se possibilitar que o aluno se torne um leitor autônomo, que tenha gosto pela leitura, que leia por seu próprio interesse e para si próprio.

Assim, o objetivo do projeto era possibilitar ao aluno uma diversificação de interações culturais e estimular a sua experiência de leitura e escrita. A partir do aperfeiçoamento dessas capacidades, poderia se despertar no aluno a possibilidade de interpretação de conceitos históricos como tempo e espaço, e a sua compreensão do ambiente cultural que o cerca. Com uma melhor compreensão da cultura, como um conceito histórico, o aluno teria a possibilidade de criticar o meio à sua volta, questionando as trocas culturais presentes na sociedade, questionando os “porquês” da realidade sócia. Assim, poderia ser aproximar do objetivo final, que é a formação de um indivíduo autônomo, crítico da própria sociedade e capaz de intervir conscienciosamente no meio social.

Pode-se apontar que o projeto funcionou em seus objetivos iniciais, pois o diagnóstico socioeducacional do público do projeto, a interação com o ambiente escolar, e a observação e o diálogo com o aluno individualmente e em grupo funcionou de forma adequada, permitindo uma melhor compreensão do espaço de atuação. O mesmo ocorreu com o estudo teórico dos autores que analisavam o processo de aprendizagem e estudam a metodologia da pesquisa-ação.  E finalmente, também as etapas da prática em sala de aula ocorreram bem. Nesse ponto, os resultados haviam sido, na maioria dos casos, bastante positivos, pelo interesse demonstrado pelos alunos, pelas revistas e pelo fato de que haviam realizado a leitura, a atividade e demonstrado interesse por continuar a ler, especialmente as hqs. A maioria deles com o tempo, passou a demonstrar uma boa capacidade na compreensão de alguns conceitos históricos, como a mudança temporal, a importância das fontes e as construções historiográficas e, enquanto propósito da pesquisa, apresentavam assim, uma melhora significativa na compreensão e interpretação dos textos históricos.

Considerações Finais
Os resultados obtidos na prática em sala de aula foram analisados qualitativamente, proporcionando diagnósticos dos resultados obtidos, e permitindo uma reflexão sobre esses resultados e realimentando o ciclo do projeto.

Assim, o projeto de pesquisa-ação pensado durante a atuação no PIBID  proporcionou ao aluno da educação básica uma oportunidade para a sua inserção na prática quotidiana da leitura e escrita, contribuindo, para a partir da formação de leitores ativos, promover a formação de cidadãos capazes de pensar a sua própria sociedade, ao mesmo tempo que permitia ao profissional da educação a partir da preparação e aplicação do projeto, uma possibilidade de a partir da análise do aprendizado dos alunos refletir sobre o processo de ensino, e - assumindo o princípio de que somos seres humanos em processo de formação - melhorar-se a cada dia tanto dentro quanto fora da sala de aula. As atividades realizadas demonstraram que essa necessidade pode – e deve – ser suprida através da atuação intensiva do professor visando promover uma educação de qualidade, voltada para o desenvolvimento cognitivo do aluno.

A preparação e aplicação do projeto, tendo ocorrida em um período turbulento da educação brasileira, com as fases ocorrendo em meio ao espinhoso calvário dos professores na sua luta pela educação de qualidade também nos leva a pensar o quanto se poderia melhorar se possuíssemos uma estrutura que realmente apoiasse o ensino. Anualmente centenas de excelentes projetos são criados e aplicados por profissionais da educação que ainda acreditam na educação. A maioria deles é patrocinada pelo bolso e pelos sonhos dos próprios professores. Falta apoio e estrutura.

Os alunos, por mais difíceis que sejam as situações sociais em que se encontram, quase sempre dão saltos qualitativos de aprendizagem excepcionais quando são estimulados a aprender. Os professores têm um esforço que não está nem um pouco aquém dos melhores do mundo. Tudo o que se precisa é incentivo e reconhecimento.

Referências 
Isaias Holowate é Mestrando em História pela UEPG, tendo se graduado em Licenciatura em História pela mesma instituição. Pesquisador com ênfase no processo de construção das representações sobre a eugenia no final do século XIX e início do século XX. 

BRITO, Adélio Gonçalves. A construção do herói n percurso narrativo da Gráphic novel Os 300 de esparta – Do dever à Vitória: uma jornada. Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC-SP, 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

MEIRA, M.E.M. Construindo uma percepção crítica da Psicologia Escolar. In: MEIRA, M.E.M.; ANTUNES, M.A.M.(orgs). Psicologia Escolar: teorias críticas. São Paulo: casa do psicólogo, 2003.

MELLO, S.A. A escola de Vygostky. In: CARRARA, K.(org) Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.

MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagens. São Paulo: EPU, 1995

MONTEIRO, A, M. Narrativas e narradores no ensino de História. In: GASPARELLO, A. M.; MAGALHÃES, M. de S.; MONTEIRO, A. M.(orgs). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro. Mauad, 2007.

TRIPP, Daniel. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005.

VYGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2008.


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá prezado comunicador, parabéns pelo seu trabalho primeiramente. minha pergunta é, durante a sua ação no PIBID você socializou com os outros professores da escola sobre essas observações notadas em seu texto, em alguma reunião de professores da escola ou até mesmo em conversas informal com alguns professores de lá, sobre o que os alunos se mostram mais atraídos e no quê demonstram maior interesse ou ativos nas suas aulas, e quando você fez uso das HQs ou pequenos textos nas aulas de história ao invés dos textos maçantes eles acabavam mostrando mais interesse, e quanto aos'' textos produzidos pelos alunos foram discutidos em sala de aula para apontar as descobertas e as possibilidades de cada pesquisa aprofundando assim, o conhecimento". Sobre esses textos de produção dos alunos, ele foi usado nas provas deles ? ou teve alguma atividade na escola em que eles pudessem socializar com as demais turmas e professores o que eles tinham produzido em suas aulas ? e sobre a HQ 300 ela se encontra disponivel ou acessivel a todo publico , isto é , blogs, sites em que possa ser baixados ? quanto a dificuldade de conceitos históricos e noções de tempo, isso foi observado na grande maioria da turma ? e qual sua conclusão sobre tal dificuldades desses alunos quanto ao conceito historico e essas noções de tempo, que foram apontados em seu texto ?

    att
    Eliandra Gleyce Dos Passos Rodrigues

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  3. Olá Eliandra
    Obrigado pela sua contribuição
    Bem, os momentos de encontro entre os professores nos intervalos entre aulas ou entre turnos costumavam ser importantes momentos de socialização, onde eram socializados resultados e possibilidades de trabalho e se ouvia sobre práticas e experiências de outros professores. Esses momentos eram particularmente ricos, inclusive, pelo fato de ser uma possibilidade de conhecer melhor o espaço social dos alunos, os quais alguns professores já haviam acompanhado há bastante tempo e tinham muitas informações valiosas.
    Isso não significa, obviamente, que as reflexões atuais são as mesmas que as compartilhadas naquela época. Eram outros tempos, com necessidades sociais e políticas diferentes, e inclusive, a reflexão não estava tão amadurecida quanto hoje.
    As dificuldades com relação ao conceito de tempo, foi algo observado pela maioria dos alunos em diversas turmas, por diversos motivos, desde a cultura massificada do presente, mas também pelas camadas que o próprio conceito apresenta, pois o presente se esvai no próprio momento em que ocorre e o passado se torna presente quando do momento atual observamos o passado.
    Bem, os textos produzidos pelos alunos funcionavam como uma ferramenta de continuidade avaliativa, onde eles podiam aprender observando suas próprias incorreções, de forma que embora valesse “nota” não se resumia a isso.
    É comum entre fãs de hqs a disponibilização online para download e leitura, existido diversos sites com milhares de hqs disponíveis, algo que facilita muito a procura de um professor.
    Abraço
    Isaias

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