Wallysson Klebson de Medeiros Silva

PRÁTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DA CONCEPÇÃO DE DELEUZE NA DIFERENÇA E REPETIÇÃO


Introdução
Explanaremos neste ensaio acerca do pensamento do francês Gilles Deleuze, o qual contribuiu para definição de conceitos, ao criticar que o conhecimento através de representações mentais e da ciência resulta de uma configuração clássica lógica e representativa.

O pensamento contemporâneo surge do esgotamento da representação, do prejuízo das identidades e do descobrimento das forças que atuam sob a representação do igual. A vida é uma simulação, onde as identidades são meramente simuladas.

O objetivo deste artigo foi desenvolver um estudo teórico, que colabore para desviar as pessoas de uma suposta zona de conforto, para que saiam à procura de caminhos distintos em suas práticas pedagógicas. Colando-se assim em “risco” (GALLO, 2011), na busca do inexplorável, que não se possibilitam “docilizar” por determinações de apenas um pensamento - passagens oposta e frequentemente comuns. Além de propor uma atividade que pode ser utilizada em qualquer conteúdo na disciplina de história.

Nessa perspectiva, busquei problematizar as máscaras humanas e seus diversos rostos em conformidade com o teatro, na perspectiva de Deleuze, fundamentada em sua obra “diferença e repetição” e embasada em diversos autores. Para isto, produzi uma breve análise psicológica do processo de construção do conhecimento, no qual a diferença se sucede à mesmidade, apesar de andarem de mãos dadas. Assim sendo, a metodologia utilizada neste artigo é a indutiva, com base na pesquisa bibliográfica.

Aportes para um conceito: A filosofia da diferença, o conceito, a diferença e a repetição em Deleuze
A filosofia da diferença foi instituída dentro de diversos ensaios de Deleuze e diversos outros estudiosos como Heidegger, firmando nos últimos tempos uma revolução, devido as grandes transformações na cerne filosófica, marcando novas passagens para o pensamento.

Jean-Luc Nancy chamou de o “oco da dobra” para definir as nuanças contemporâneas filosóficas atuais, para mostrar os novos desdobramentos com base no pensamento; isto é, não é encarar o momento atual como encerramento, mas como um processo impulsionador de novas gêneses, que se ampliam em oscilação centrífuga (PAULA, 2014).

No ponto de vista deleuziano, os conceitos são a própria filosofia, sendo uma espécie de construtivismo, assim é de fundamental importância projetar planos, levantas platôs, divulgar campos. A imanência é o concreto destes campos, platôs e planos; e os conceitos são seu instrumento (VASCONCELLOS, 2008).

Assim, Deleuze une conceitos ou transforma em conceitos elementos não conceituais, “mas ao proceder à repetição da diferença como uma maneira de pensar, está sempre criando a diferença, como se fosse um dramaturgo que escrevesse as falas e dirigisse a participação de cada pensador que integra à sua filosofia” (MACHADO, 2010, p. 11).

A respeito do conceito de diferença, Deleuze escreveu:

“A diferença não é o diverso. O diverso é dado. Mas a diferença é aquilo pelo qual o dado é dado. É aquilo pelo qual o dado é dado como diverso. A diferença não é o fenómeno, mas o númeno mais próximo do fenómeno. É, portanto, verdade que Deus fez o mundo calculando, mas os seus cálculos nunca estão correctos; e é mesmo esta injustiça no resultado, esta irredutível desigualdade que forma a condição do mundo. O mundo «faz-se» enquanto Deus calcula; não haveria mundo se o cálculo fosse correcto. O mundo é sempre assimilável a um "resto" e o real no mundo só pode ser pensado em termos de números fraccionários ou mesmo incomensuráveis. Todo o fenómeno remete para uma desigualdade que o condiciona. Toda a diversidade e toda a mudança remetem para uma diferença que é a sua razão suficiente. Tudo o que se passa e aparece é correlativo de ordens de diferenças: diferença de nível, de temperatura, de pressão, de tensão, de potencial, diferença de intensidade” (DELEUZE, 1988, p. 361).

Dessa forma, para Deleuze (1988), a diferença é a condição mais essencial na dinâmica, ou seja, o arquétipo em movimento. Deste modo, a diferença em si é um mesmo, pois tem conexão ontológica. Ela só é um outro em analogia a outra Diferença.

De acordo com o dicionário Aurélio, repetição significa tornar a dizer o que já se disse ou o que outrem disse. Segundo Lacan (1988), a repetição está vinculada ao elemento a, que retorna como auto idêntico. Este elemento é o componente recusado da cadeia de significantes, contudo é por volta dele que ela gira. Ele é a máquina da cadeia que a faz repetir. Já para Deleuze, a repetição é o oposto do que habitualmente apreendemos por repetição ou daquilo que envolve o entendimento genérico. Assim sendo, a repetição não está acoplada ao reproduzir do semelhante, mas à produção da singularidade e do diferente, sendo a repetição o condutor da diferença (DELEUZE, 1988).

O teatro e o pensamento filosófico na diferença e repetição
Ao estudar teatro e filosofia em Deleuze, permiti-nos refletir sobre a locomoção do seu próprio pensamento e, quiçá, nos mais profundos e incomuns figuras e arsenais filosóficos. A partir disso, que a figura se profere ao teatro, através de suas máscaras e dramas.

As dramatizações realizadas pelos personagens vivos extrapolam o teatro em seu paradigma teatral. Assim, “trata-se de produzir, na obra, um movimento capaz de comover o espírito fora de toda representação” (DELEUZE, 1998, p. 32).

Indaga-se sobre o revés teatral, por meio de um movimento que alveja a alma e é o próprio movimento da alma. Assim sendo, a natureza e a profundidade extraída do movimento das artes é a repetição. O teatro é o ambiente cênico e o dispositivo da repetição é uma potência assustadora. Logo, as máscaras nada revestem, a não ser que sejam outras máscaras, pois não há primeiro termo que seja repetido.

Se refletirmos que nossas vidas é um teatro e não nos percebemos disto, e que na verdade estamos ensaiando no nosso dia-dia, as peças da vida.  Comumentemente acreditamos que o acaso é o nosso instrutor ou diretor que nos rege e governa nossas cenas da vida.

Assim, a repetição no teatro é a forma de perfeição e encenação. Conforme Deluze (1988), a repetição nunca será igual, pois cada apresentação terá uma diferença da outra, mesmo encenando a mesma coisa diariamente. Assim também é na vida, nunca um dia será igual ao outro. Não há generalização no teatro como não há na vida, todo dia a cada instante temos esta repetição que não a entendemos e vivenciamos através das máscaras e rostos, que culminam com uma aparência exterior, somos aquilo que não somos, representamos os desejos, os sentimentos despedaçando a “alma”.

Há um trágico e um cômico na repetição. A repetição aparece sempre duas vezes, uma vez em destino trágico, outra em caráter cômico. No teatro, o herói repete precisamente porque está separado de um saber essencial infinito. Este saber está nele, mergulha nele, age nele, mas age como coisa oculta, como representação bloqueada. A diferença entre o cômico e o trágico diz respeito a dois elementos: a natureza do saber recalcado, ora saber natural imediato, simples dado do senso comum, ora terrível saber esotérico; por conseguinte, também à maneira pela qual o personagem é excluído desse saber, a maneira pela qual “ele não sabe que sabe” (DELEUZE, 1988, p. 26).

Toda essa repetição torna o sujeito do teatro – autor, ator, encenador – em operador. “Por operação deve-se entender o movimento de subtração, da amputação, mas já recoberto por um outro movimento, que faz nascer algo inesperado, como uma prótese (...)” (DELEUZE, 2010, p. 29). Assim, o operador locomove-se em discernimento de um teatro-experimentação.

Segundo Deleuze (2010), essa operação do teatro estabelece, essencialmente, o personagem, a fabricação do personagem no próprio palco ou ambiente de interpretação.  Assim sendo, ele enxerga um teatro que não seja focado apenas na reprodução de um texto, mais um teatro simulacro da vida, sem significado próprio.

Rancière (2009, p. 16) observa que “(...) do ponto de vista platônico, a cena do teatro, que é simultaneamente, espaço da atividade pública e lugar de exibição dos ‘fantasmas’, embaralha a partilha das identidades, atividades e espaços”. Percebe-se que ao alcance em que a passagem da cena consente a manifestação de uma singularidade na ocasião e no local de sua realização, ao focar na vitalidade teatral e desviando-se da fugacidade do show enclausurado na declamação de um script, ajuda a obter um desempenho de simulacro da vida e faz com que a cena seja um acontecimento.

Assim, a encenação como episódio de vida acende a possibilidade de uma análise ontológica de nós mesmos. Apesar de diversos autores acreditem que toda a cena será um acontecimento, para Deleuze o acontecimento na cena teatral enquadra-se por uma dimensão crítica, com capacidade transformar-se e prover informações para uma problematização. “É preciso tomar a cena como acontecimento único, construção que remete a si mesma (este é o signo poético) e que não imita um mundo de ideias” (PAVIS, 1999, p. 339).

Deste modo, de acordo com Deleuze (1988) o teatro deve ser pensado de forma totalitária, ou seja, no vazio desse ambiente, na maneira como ele é completado, delimitado, por signos e máscaras, por meio dos quais o ator exerce um papel que satisfaça outros papéis. Assim, fala-se como a repetição se profere de um ponto distinto para outro, abrangendo em si as diferenças.

Assim sendo, o teatro é a cerne e interioridade do movimento, é a repetição representativa do movimento e de sua relação com o conceito. Logo, a representação tanto imobiliza quanto se coloca no meio da experiência, de tal modo que a repetição é representativa na sua natureza. O símbolo, o simulacro, é a letra da própria repetição. Já a diferença é, assim, entendida na repetição. Em suma, o autêntico sujeito da repetição é a máscara. Haja vista que a “a repetição difere por natureza da representação que o repetido não pode ser representado, mas deve sempre ser significado, mascarado por aquilo que o significa, ele próprio mascarando aquilo que significa” (DELEUZE, 1988, p. 26).

Deste modo a “representação por meio da ação dramática ou teatral pode ser um aliado na situação de ensino aprendizagem” (DEZOTTI, 2006, p. 33). Assim, o aluno em contato com a ação dramática está sendo constituído para a criticidade por meio de uma leitura de mundo e a partir dos conteúdos implícitos na ação (DEZOTTI, 2006). Portanto, é evidente a eficácia da linguagem teatral como uma aliada metodológica na intercalação de conteúdos de história já que, a mesma, possibilita caminhos para que, em curto prazo, os objetivos do ensino de história sejam realizados, sendo esses conforme o que orienta os Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de história, e a compreensão desse aprendizado seja, também, visível no desempenho do aluno dentro e fora da sala de aula (SALVADOR, 2016).

A Prática no ensino de história
A partir do pensamento Deleuze, entendido como “a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos”, dentro da especificidade do tema da diferença e repetição, podemos incorporar esse tema no ensino de história, para introduzir qualquer conteúdo da diretriz curricular nacional.

Aprender conceitos não precisa ser um esforço solitário. Ao mesmo tempo que os compreendemos, também podemos enriquecer nossas interações com os colegas. Afinal, escola não é só para engolir conteúdo! Os alunos podem aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser!

Esse método seria aplicado em uma aula de 40 a 50 minutos e consiste em dividir a turma em grupos (o número depende da quantidade de alunos). Para exemplificar, o conteúdo que será introduzido será o feudalismo no continente europeu, para uma turma do 7º ano. As palavras escolhidas são corveia, feudo, vassalo, suserano e banalidade. Para cada palavra, o grupo terá um pedaço de papel. O docente começará solicitando que cada grupo crie um significado para cada palavra. Cada grupo deverá, então, discutir e entrar em consenso sobre o que irão escrever no papel.

Ao terminarem de escrever os significados, os grupos devem entregar os papéis para o docente, e este irá misturá-los, acrescentando um novo papel com o significado correto da palavra.

Em seguida, o professor (a) irá ler para a turma, um por um. No final da leitura, os grupos irão manifestar qual opção acreditam ser a correta. As respostas de cada grupo serão escritas pelo docente no quadro negro, que irá anunciar quais grupos conseguiram pontuar (o grupo que recebeu maior número de votos para o seu conceito criado também pode ganhar pontos). Para cada vez que o educador anunciar qual é a opção correta, irá pedir para que os alunos a anotem no caderno (para não prejudicar o dinamismo, não escolher definições muito longas).

Por esse ângulo, para Deleuze, a atividade de pensamento, sugerida pela com o objetivo da criação de conceitos, começa com o confronto dos problemas. Isto é, com o início dos problemas, há possibilidade de gerar uma compreensão da realidade, uma visão de mundo ou um conceito próprio.

Considerações finais
As reflexões apresentadas no texto levam a crer que Gilles Deleuze em “Diferença e repetição” aperfeiçoa o debate a respeito da identidade, como determinante do mundo da representação guiado pelos simulacros. Assim, a repetição é encarada como aquela que disfarça e se desloca num diferencial.

Se levarmos em conta que o homem é um ser livre, mas multifacetado pelos encargos sociais e lutas do dia-dia, inserido em uma sociedade com seus costumes e leis e introduzido em um sistema e esquema pré-estabelecidos; e por estar “bem” inserido dentro destes padrões de vida, sente-se a vontade para expressar as máscaras, sob a aparência de formas de vida, sentimentos, emoções que dará impulsos sistemáticos e às vezes até ilusivos de realizações e mais realizações e sempre realizações.

O teatro nos mostra de uma forma simples, esse eterno retorno de nossas vidas. Então, se existir a probabilidade de uma repetição, a mais correta é aquela cujo correspondente é o máximo da diferença. Assim sendo, Deleuze foca nisso preponderando pela relação com o insubstituível, já que versamos de comportamento como ponto de vista e, deste modo, de cunho altamente humano.

Portanto, além de percebermos que a repetição não pode ser generalizada, haja vista que isso poderia liberar uma nova forma e um “mix” de sensações de liberdade, que poderia entrar em contraste com a alma moral (ou interna), entrando em contraste com nossas próprias máscaras, que daria a oportunidade de viver uma nova forma; assim como os autores nas encenações teatrais que querem nos levar a um futuro, sem nos aprisionar a outras máscaras ou formas e nos fazem entrar em um eterno retorno, assim como a natureza com sua simplicidade faz o milagre que poderíamos introduzir em nossos seres e vidas.

A atividade proposta, em contato com conceitos na disciplina história, contribui como uma ferramenta, um instrumento para os educandos pensarem o próprio conceito, criando um ponto vista sobre ela, tornando-se, assim, pensadores autônomos e posteriormente, em caso de erro conheçam o correto.

Encerro esse artigo com uma pequena indagação: será que daqui a quarenta anos, seremos capazes de saber se no catálogo deste novo período esse continente sempre aparece ilustrado?

Referências
Wallysson Silva, graduado em história e economia, especialista em gestão pública e mestrando em energias renováveis (UFPB).

DELEUZE, G. Diferença e Repetição. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

DELEUZE, G. Sobre teatro: Um manifesto de menos; O esgotado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

DEZOTTI, C. B. S. O Teatro como meio de comunicação: Um estudo sobre a utilização do tableau na Proposta Pedagógica de Arte do Ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em comunicação) - Universidade de Marília, Faculdade de Comunicação, Educação e Turismo, Marília, 2006.

GALLO, S. Filosofia e educação: pensamento e experiência. p.13 in: Filosofia: ensino e educação – Salto para o Futuro 2011. Disponível em: <http://salto.acerp.org.br/fotos/salto/series/18565710-Filosofia.pdf>. Acesso em: 02 de março de 2018.

LACAN, J. O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.

MACHADO, R. Introdução. In: DELEUZE, G. Sobre o teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

MENDONÇA, C. M. C. Um espectador ordinário entre a crítica e a representação. Aletria, v. 21, p. 37-51, 2011.

PAULA, J. R. Cor’p’oema Llansol. 2014. 212 f. Tese (Doutorado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada) — Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

PAVIS, P. Dicionário de teatro. Trad. Maria Lúcia Pereira et al. São Paulo: Perspectiva, 1999.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo: Editora 34, 2009.

SALVADOR, T. O teatro e as aulas de história: possibilidades de efetivação das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 na educação básica. In: XVII Encontro Estadual de História, v. 17, n. 1, 2016, Guarabira. Anais... Guarabira: ANPUH-PB, 2016.

VASCONCELLOS, J. O pensamento e a cena: teatro e filosofia em Gilles Deleuze. Rio de Janeiro: AISTHE, 2008.

2 comentários:

  1. Oi Wallysson, que bom ver essa reflexão sobre o ensino de história a partir de Deleuze, enriquecendo não somente a via teórica e sobretudo a própria prática docente. Gostei muito! Essa abordagem em que você correlaciona ainda o teatro me faz pensar principalmente na dificuldade de apreender conteúdos que crianças com dislexia possuem, sendo portanto a repetição de conceitos muito frustrante para as mesmas, inclusive vários atores com dislexia já falaram sobre a dificuldade de decorar seus textos nessa mesma problemática. Então, penso que o exemplo que você dá para a prática em sala de aula pode ser perfeitamente adaptado para crianças com dislexia, por isso, tomando as várias dificuldades no aprendizado, como você reflete sobre a própria concepção de "diferença" deleuziana para tratar dessa questão? Excelente texto, parabéns!

    Profa. Dra. Janaina Cardoso de Mello
    Universidade Federal de Sergipe (UFS)
    Mestrado em Ensino de História (ProfHistória-UFS)

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    1. Olá Janaina, obrigado pelas contribuições, a dislexia é um tema bastante importante e que deve ser aprofundado por nós professores para uma melhor aplicabilidade em sala de aula.
      Quanto sua pergunta, acredito que a 'diferença' deleuziana busca mostrar que nós, docentes, podemos até tentar controlar aquilo que ensinamos, mas é virtualmente impossível controlar o que alguém aprende. O currículo que escolhemos pretende possibilitar um espaço vivo de construção de conhecimento, resultante do pensamento, das experiências dos sujeitos e das suas interações de natureza histórica, biológica e social. Assim, deveremos estar cientes deste compromisso com a
      sua viabilidade e nos colocar como um que conta e que necessita dos outros para puxar o fio e tecer o enredo conjuntamente como nos casos de alunos com dislexia.

      Wallysson Klebson de Medeiros Silva

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